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Meditar na palavra de Deus dia e noite: isso é possível?

Meditar na Palavra de Deus dia e noite significa refletir na mensagem bíblica em nosso cotidiano. O cristão que medita com regularidade, deixa seus pensamentos serem inundados pela verdade de Deus, se satisfazendo no Senhor de maneira completa.

A expressão meditar na lei de dia e de noite está no primeiro Salmo da Bíblia. Confira aqui embaixo:

“Como é feliz aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores!

Ao contrário, sua satisfação está na lei do Senhor, e nessa lei medita dia e noite.

É como árvore plantada à beira de águas correntes: Dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que ele faz prospera!

Não é o caso dos ímpios! São como palha que o vento leva.

Por isso os ímpios não resistirão no julgamento, nem os pecadores na comunidade dos justos.

Pois o Senhor aprova o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios leva à destruição!” (Salmos 1 – NVI)

Se você quer entender a profundidade do que significa meditar na Palavra de Deus dia e noite, continue comigo nesta leitura.

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O prazer e a satisfação na lei do Senhor

O ponto mais importante do Salmo 1 é a meditação constante na Palavra do Senhor e o prazer na lei de Deus. Como consequência, a pessoa que se satisfaz na Palavra de Deus e faz dela seu alimento, é libertada dos seus maus caminhos. Desta forma, o coração daquele que medita de dia e noite e se torna fecundo, pronto para a verdadeira felicidade. 

Agora vamos considerar o Salmo 1 e nos concentrar na satisfação e meditação na Palavra de Deus. Primeiro, vamos pensar sobre a bênção que vem de ter prazer em meditar na Palavra dia e noite.

Assim, o Salmo começa da seguinte forma: “Bem-aventurado é o homem…” Em outras versões, encontramos a expressão “feliz é o homem”. No sentido original do texto do salmo, a palavra expressão “feliz” tem um sentido profundo, que significa “felicidade em todos os aspectos”. Isso inclui nosso bem-estar, espiritualidade e emoções. 

Vamos mais à fundo no texto. No primeiro verso, lemos que feliz é aquele que não faz uma série de coisas, se distanciando do conselho dos ímpios, longe do caminho dos pecadores e da roda dos escarnecedores. Porém, a felicidade não para aí.

Portanto, se o homem feliz evita o pecado, por outro lado, ele ama a Escritura e busca sua satisfação em Deus: “Mas o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e noite”.

John Piper, em sua interpretação do Salmo 1, diz que o homem feliz “em vez de encontrar seus prazeres nas palavras, nos caminhos ou na comunhão dos ímpios, ele encontra prazer em meditar na Palavra e nos caminhos de Deus.”

A bênção daquele que medita na Palavra dia e noite

Desta forma, vemos no salmo que o coração daquele que medita na lei do Senhor é como uma árvore plantada. Charles Spurgeon diz que não é como uma árvore selvagem, mas “uma árvore plantada”, escolhida e considerada como propriedade cultivada. 

Aquele que medita em Deus, é como esta árvore cercada dos “rios do perdão e os rios da graça. Ou seja, os rios da promessa e as águas da comunhão com Cristo são fontes de suprimento que nunca faltam”. 

Spurgeon nos fala que a pessoa que se deleita na Palavra de Deus, sendo por ela ensinado, revela paciência na hora do sofrimento, fé no dia da prova e santa alegria na hora da prosperidade. A fecundidade é uma qualidade essencial de um homem gracioso, e essa fecundidade espiritual deve ser adequada. 

“E tudo o que ele faz prosperará”. Esta é a parte que muitos cristãos querem chegar, pois desejam ser prósperos, ricos e felizes. No entanto, não conhecem qual sentido da prosperidade que encontramos neste salmo. Para muitos, prosperidade é sinônimo de riqueza. Mas na Bíblia prosperidade tem um sentido diferente do nosso uso cotidiano.  

O prazer de meditar na Palavra dia e noite e a prosperidade

Em Gênesis 39 diz que o Senhor era com José e ele prosperava. Mas o filho de Jacó passou por inúmeras provações. Antes de se tornar governador do Egito, José foi vendido por seus irmãos, afastado do seu convívio familiar e chegou a ser preso.

Do mesmo modo, Jacó, o pai de José, mesmo com a promessa de Deus em sua vida, ele sentiu o peso das tribulações e murmurou: “Todas essas coisas são contra mim!” (Gênesis 42:36) 

Como afirma Spurgeon, não é a prosperidade exterior que o cristão mais deseja e valoriza; é a prosperidade da alma que ele anseia.

Nossas piores situações costumam ser nossas melhores. Assim como há uma maldição envolvida nas misericórdias do homem perverso, há uma bênção oculta nas tribulações, perdas e tristezas do homem justo. As provações do justo são uma lavoura divina, pela qual ele cresce e dá frutos abundantes”.

Que Deus nos dê amor por sua lei. Que possamos aprender a meditar na Palavra de Deus dia e noite. Esperamos que a mensagem bíblica satisfaça nosso coração, ao ponto de sermos considerados prósperos diante de Deus.

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